La poesía pública de Hélio Oiticica: 19 obras inespecíficas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234613312021043

Palabras clave:

Hélio Oiticica, Poética pública, Inscripción textual

Resumen

Son innumerables los textos que el artista brasileño Hélio Oiticica escribió durante su vida. De los
conceptos a los ensayos teóricos, de las cartas a los proyectos, de las inscripciones a los poemas,
el artista utilizó la palabra y el gesto de la escritura para organizar y presentar su obra al mundo.
El objetivo de este artículo es discutir la poética pública de Oiticica concebida en Río de Janeiro
entre 1965 y 1968, cuya composición está dada por 19 textos inscritos en Parangolés, Bólides e
bandeira. En consecuencia, se analizan dos Parangolés con inscripciones, el Parangolé P11 Cover
7 (1966), con “Estamos Famintos”, y el Parangolé P18 Cover 16 (1968), con “Sexo e violência: eis o
que me agrada”. Se pretende, por tanto, desde el aspecto visual y textual de las obras, resaltar la
noción de “frutos extraños”, de Florencia Garramuño, que designa objetos artísticos híbridos de
difícil clasificación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Annelise Estrella Galeazzi, Universidade Estadual de Campinas – Unicamp

Doutoranda em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3172468977328126.

Citas

AGUILAR, G. Hélio Oiticica, a asa branca do êxtase: arte brasileira de 1964-1980. Rio de Janeiro: Anfiteatro, 2016.

AGUILAR, G.; CÁMARA, M. A máquina performática: a literatura no campo experimental. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.

BACHMANN, P. M. A poesia como subtexto: a inscrição corporal da poética secreta de Hélio Oiticica. Remate de Males, Campinas, SP, v. 39, n. 1, p. 171–190, 2019. DOI: 10.20396/remate.v39i1.8653999. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8653999. Acesso em: 25 ago. 2021.

BRAGA, P. A trama da terra que treme: multiplicidade em Hélio Oiticica. Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, 2007.

BRAGA, P. Hélio Oiticica: singularidade, multiplicidade. São Paulo: Perspectiva/Fapesp, 2013.

CÁMARA, M. Corpos Pagãos: usos e figurações na cultura brasileira (1960-1980). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

COELHO, F. Hélio Oiticica – um escritor em seu labirinto. Sibila: Revista de Poesia e Crítica Literária [on-line], ano 16, 2009.

COELHO, F. Eu, brasileiro, confesso minha culpa meu pecado – Cultura marginal no Brasil dos anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010a.

COELHO, F. Livro ou Livro-me. Os escritos babilônicos de Hélio Oiticica (1971-1978). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010b.

FERREIRA, G.; COTRIM, C. Escritos de artistas - anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

GARRAMUÑO, F. A experiência opaca: literatura e desencanto. Rio de Janeiro: EdUerj, 2012.

GARRAMUÑO, F. Frutos estranhos: sobre a inespecificidade na estética contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

GARRAMUÑO, F. Formas da impertinência. In: Expansões contemporâneas: literatura e outras formas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014b. p. 91-108.

OITICICA, H. Aspiro ao grande labirinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

OITICICA, H. O museu é o mundo. In: FILHO, C. O. (org.). Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2011.

OITICICA, H. Posição e Programa. 01/07/1966, PHO 0253/66.

OITICICA, H. Parangolé Poético e Parangolé Social. 14/08/1966, PHO 0254/66.

OITICICA, H. Parangolé Poético e Parangolé Social. 21/08/1966, PHO 0256/66.

OITICICA FILHO, C. VIEIRA, I. (orgs.). Encontros. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009.

ROCHA, G. Uma Estética da Fome. In: Revista Civilização Brasileira, n.3, julho, 1965.

SISCAR, M. Poesia e crise: ensaios sobre a “crise da poesia” como topos da modernidade. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.

VASCONCELOS, F. de A. Josué de Castro e a Geografia da Fome no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(11): p.2710-2717, nov., 2008.

Publicado

2021-09-01

Cómo citar

GALEAZZI, Annelise Estrella. La poesía pública de Hélio Oiticica: 19 obras inespecíficas. Palíndromo, Florianópolis, v. 13, n. 31, p. 43–57, 2021. DOI: 10.5965/2175234613312021043. Disponível em: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/20257. Acesso em: 20 may. 2024.