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Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234613302021202

Palabras clave:

Autorretrato crítico, Discursividad, Figura del artista, Investigación-acción, Protocolo estético

Resumen

Este texto trata de las vivencias que encontraron la mirada, la postura y los gestos de dos artistas-investigadores que toman como referencia poética común el libro Água Viva, de Clarice Lispector. Con el intento de reflexionar sobre ciertas provocaciones de esta edición en relación al autorretrato crítico del artista, el objetivo es establecer un diálogo entre las diferentes investigaciones sobre la figura del artista hoy, que incluye referencias, prácticas y discursos artístico-teóricos plurales. La intención, aquí, es dar flujo a pensamientos que a veces fluyen por caminos académico-intelectuales, a veces a través de experiencias y empirismos, haciéndose existir no sólo a través de las líneas venosas de la región real, sino a través de los entresijos del imaginario y la imaginación. Por el mutuo ejercicio del pensamiento se articulan pasajes de autores como Bauman, Mondzain, Nancy, Blanchot y Arendt, además de menciones a Saramago, García Márquez, Mia Couto y la propia Lispector, cuya compañía nos motiva a escribir por parejas. Al final, es en los dominios de la reflexión y la inclusión donde trabajamos para compartir las diferencias en la profundidad de los interlineados.

 

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Biografía del autor/a

Rachel Falcão Costa, UFMG e FAOP

Artista plástica. Artista-pesquisadora. Arte-educadora. Doutoranda em Artes pela EBA-UFMG, na Linha de Pesquisa "Artes Plásticas, Visuais e Interartes". Mestre em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Escola de Arquitetura da UFMG, bolsa FAPEMIG (2009-2011), com a dissertação "Interações e Intervenções: a participação do artista contemporâneo em processos de reconfiguração sociais e espaciais". Especialização em Artes, Cultura Visual e Comunicação e Graduação em Educação Artística nas Habilitações Artes Plásticas (Licenciatura) e Desenho (Bacharelado em Desenho Arquitetônico), pela UFJF. Professora e Coordenadora do Núcleo de Arte e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Áreas de interesse e atuação: desenho, objetos, instalações, práticas artísticas colaborativas, práticas artísticas políticas, epistemologia estética. 

Lattes: http://lattes.cnpq.br/7289914471536064

Bárbara Mól Gonçalves, Independente

Vive e trabalha em Ouro Preto. Doutora em Artes (Bolsista CAPES/PROEX 2018/2019), na linha de pesquisa: Artes Plásticas, visuais e interartes (2020), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutorado-sanduíche pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3 (2018/out-2019/fev), no LIRA - Laboratoire International de Recherches en Arts, com Philippe Dubois. Mestre em Artes, na área de Arte e Tecnologia da Imagem, pela UFMG (2014), com bolsa CAPES em 2014. Bacharela em Desenho (UFMG -2010). Atua como educadora, escritora, artista visual e pesquisadora independente.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/6411527597757239

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Publicado

2021-05-01

Cómo citar

COSTA, Rachel Falcão; GONÇALVES, Bárbara Mól. Imágenes de un asterisco: formas de usar. Palíndromo, Florianópolis, v. 13, n. 30, p. 202–216, 2021. DOI: 10.5965/2175234613302021202. Disponível em: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/19649. Acesso em: 19 may. 2024.