Os Caminhos da Educação Inclusiva
um percurso conceitual à luz dos modelos de deficiência
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431782122025143Palabras clave:
escola Inclusiva, modelos de deficiência, pessoas com deficiênciaResumen
O presente artigo apresenta uma revisão narrativa de literatura com o objetivo de analisar os paradigmas
teóricos que influenciaram as práticas de inclusão educacional de pessoas com deficiência. Tendo como
eixo estruturante os Modelos de Deficiência, considerados referenciais conceituais para a fundamentação
da temática, desenvolveu-se uma análise histórica que abrange desde o período pré-moderno até a
contemporaneidade. O estudo evidencia as implicações educacionais associadas a cada modelo,
sistematizando suas principais características e repercussões. No modelo da prescindência, prevaleceu a
segregação e a marginalização, sem registros consistentes de práticas educacionais, exceto por iniciativas
pontuais de caráter assistencialista. O modelo médico, por sua vez, marcou-se pela lógica da integração,
em que o estudante, ao ingressar no espaço escolar, deveria ajustar-se às metodologias existentes, sem
transformações significativas nas estruturas de ensino. Já o modelo social introduziu uma concepção
inovadora ao compreender a deficiência como produto das barreiras impostas pela sociedade, deslocando
o foco da limitação individual para os contextos sociais e pedagógicos. Como conclusão, constata-se que
os três modelos analisados não apenas refletem mudanças de perspectiva no campo educacional, mas
também influenciam a formulação de marcos normativos e políticas públicas que consolidam a inclusão
como princípio estruturante da escola contemporânea.
Descargas
Citas
AINSCOW, M. Editorial: the Salamanca Statement: 25 years on. International Journal of Inclusive Education. International Journal of Inclusive Education, 23: (7/8), 2019.
AINSCOW, M. Promoting inclusion and equity in education: lessons from international experiences. Nordic Journal of Studies in Educational Policy, 6:1, 7-16, 2020.
AINSCOW, M.; BOOTH, T.; DYSON, A. (with Farrell, P., Frankham, J., Gallannaugh, F., Howes, A., & Smith, R.). Improving schools, developing inclusion. London: Routledge, 2006.
BOOTH, T.; AINSCOW, M. Index for inclusion – Developing learning and participation in schools. Bristol: CSIE, 2012.
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. Trad. Maria Thereza R. C. Barrocas. 6. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
DINIZ, Débora. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FRANCO, Jr.; DIAS T.R.S.. A pessoa cega no processo histórico: Um breve percurso. Revista Benjamin Constant. 30: 1-9, 2005.
GAUDENZI, Paula; ORTEGA, Francisco. Problematizando o conceito de deficiência a partir das noções de autonomia e normalidade. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro 2016, v. 21, n. 10, p. 3061-3070, 2016.
HENDERSON, G.; BRYAN, W. Aspectos psicossociais da deficiência. Charles C. Thomas, Springfield, IL, 2011.
MADRUGA, Sidney. Pessoas com Deficiência e Direitos Humanos. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, p. 34, 2016.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2015.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
NIEMANN, S. Persons with Disabilities, em M. Burke, J. Chauvin & J. Miranti (eds.), Religious and Spiritual Issues in Counseling: Applications Across Diverse Populations. pp. 105–134, Brunner-Routledge, New York, 2005.
OLIVER, M. Understanding Disability: From Theory to Practice. 2nd edn. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009.
ONU. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, 2006. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-das-pessoas-com-deficiencia/.
PALACIOS, Agustina. El modelo social de discapacidad: orígenes, caracterización y plasmación en la Convención Internacional sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad. CERMI. Madrid: Ediciones Cinca, 2008.
RODRIGUES, D. A Inclusão como Direito Humano Emergente. In: educação nas escolas. Revista da Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial Vol. 5, n.º 1, 2014.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Capacitismo, incapacitismo e deficientismo na contramão da inclusão. Revista Reação, ano XVII, n. 96, 2020.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Causa, impedimento, deficiência e incapacidade, segundo a inclusão. Revista Reação, São Paulo, ano XIV, n. 87, p. 14-16, 2012.
SHAKESPEARE, T. Disability Rights and Wrongs. Abingdon: Routledge, 2009.
UNESCO. Conferência Mundial sobre Educação para Todos - Nova Dheli, 1990. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000139393
UNESCO. Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade. 1994. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/search/597b70d7-2643-497e-a02b-841e97a9bd96
UNESCO. Declaração de Salamanca e o Enquadramento da Acção – Necessidades Educativas Especiais. Espanha, 1994.
UNESCO. Fórum Mundial de Educação – O compromisso de Dakar, 2000. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/search/639a15f6-bfb8-4798-b701-f0a1f92297f6
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ana Carolina Rabello Nascimento

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Declaración de Derecho de Autor
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
(A) Autores mantiene los derechos de autor y concede a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
(B) Autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
(C) Esta revista proporciona acceso público a todo su contenido, ya que esto permite una mayor visibilidad y alcance de los artículos y reseñas publicadas. Para obtener más información acerca de este enfoque, visite el Public Knowledge Project.
Esta revista tiene una licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International. Esta licencia permite que otros remezclen, modifiquen y desarrollen su trabajo con fines no comerciales, y aunque los trabajos nuevos deben acreditarlo y no pueden usarse comercialmente, los usuarios no están obligados a licenciar estos trabajos derivados bajo los mismos términos.


