El cultivo del arte dramático: Desde la filosofía existencial de Kierkegaard

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103422021e0206

Palabras clave:

Filosofía existencial, Pedagogía teatral, Arte dramático, Primitivismo, Søren Kierkegaard

Resumen

 

El presente artículo pretende analizar cómo las reflexiones del filósofo danés Søren Kierkegaard (1813-1855) sobre la relación entre comunicación y existencia pueden servir de base conceptual para desarrollar una consideración sobre el cultivo del arte dramático. Oponiendo las formas comunicativas objetivas a las de la subjetividad, Kierkegaard utiliza el concepto de primitividad como forma de indicar un modo de ser en el que los individuos se enfrentan al fenómeno de su propia existencia. A partir de reflexiones teóricas y prácticas sobre la pedagogía teatral de Stanislavski, Knebel y Ward, trataremos de indicar cómo este enfoque kierkegaardiano permite entender el cultivo del arte dramático desde un punto de vista existencial-comunicativo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Deise Abreu Pacheco, Universidade de São Paulo (USP)

Doutorado em Artes Cênicas (Bolsa FAPESP/Capes, processo nº 2014/04101-9) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com estágio de pesquisa doutoral em filosofia no Søren Kierkegaard Research Centre (SKC), da Universidade de Copenhague (Dinamarca, 2015/BEPE/FAPESP, processo nº 2015/00330-6). Mestrado em Artes Cênicas pela mesma universidade. Graduada em Direção Teatral e mestrado em Artes Cênicas (ECA/USP). Professora Visitante do Programa de Pós-Graduação em Escrita Criativa da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).   

Lucas Piccinin Lazzaretti, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Pós-Doutorando no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)-(Bolsa FAPESP, n. do processo: 19/27014-8). Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2019). Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2015). Graduação em Direito pelo Centro Universitário Curitiba (2012). Recebeu a Kierkegaard House Foundation Fellowship no período de 2018/2019 na na Hong-Kierkegaard Library em St. Olaf, Northfield, onde também este como visiting scholar (2017) e como Summer Fellow researcher (2014).

Citas

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.

HADOT, Pierre. O que é a filosofia antiga? Tradução de Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

KIERKEGAARD, Søren. Søren Kierkegaards Skrifter. 28 vol. Ed. Niels-Jørgen Cappelørn et al. Copenhagen: Gad, 1997–2013.

KNEBEL, Maria. Análise-Ação: práticas das ideias teatrais de Stanislávski. Organização, adaptação e notas de Anatoli Vassíliev. Tradução e notas adicionais de Marina Tenório e Diego Moschkovitch. São Paulo: Ed. 34, 2016.

KOUDELA, Ingrid Dormien; ALMEIDA JR, José Simões. Léxico da Pedagogia do Teatro. São Paulo: Ed. Perspectiva: SP Escola de Teatro, 2015.

KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1998.

LAZZARETTI, L. P. A crise e uma crise na vida de uma atriz, de Søren Kierkegaard. Cadernos de Literatura em Tradução, [S. l.], n. 22, p. 251-289, 2020. DOI: 10.11606/issn.2359-5388.i22p251-289. Acesso em: 27 jul. 2021.

LÜBCKE, Poul. Kierkegaard and Indirect Communication. In.: History of European Ideas. Vol. 12. No. 1, p.31-40, 1990.

MARTINS, Pedro Haddad. Pedagogia em performance: uma abordagem do ensino do teatro na escola básica. 2017. Tese (Doutorado em Pedagogia do Teatro) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Acesso em: 11 nov. 2020.

MOREIRA, Virginia. Da máscara à pessoa: a concepção trágica de homem. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 25, p. 21-31, 1994.

PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.

ROSELFELD, Anatol. O Teatro Épico. São Paulo: Perspectiva, 2000.

MARIA THAIS. Cadernos de Registro Macu (Pesquisas), caderno 08, p. 16-17, s.d.

Acesso disponível pelo link:

https://www.macunaima.com.br/cadernos/caderno_08/caderno_08_dossie02.pdf

STANISLAVSKI, Konstantín. El trabajo del actor sobre sí mismo en el proceso creador de la vivencia. Trad. Jorge Saura. 3ª ed. Barcelona: Alba, 2010.

SÖDERQUIST, K. Brian. The Isolated Self. Irony as Truth and Untruth in Søren Kierkegaard´s On the Concepto f Irony. Copenhagen: SKC; C.A. Reitzel, Ltd, 2007.

WARD, Winifred. Creative Dramatics. New York: D. Appleton and Company, 1930.

WARD, Winifred. Theatre for Children. Anchorage, Kentucky: The Childre´s Theatre Press, 1950.

WARD, Winifred. Playmaking with Children (from Kindergarten through Junior High School). New York: Appleton-Century-Crofts, Inc., 1957.

WARD, Winifred. Stories to Dramatize. New Orleans: Anchorage Press, 1981.

VASCONCELLOS, Paulo Sérgio de. Persona poética e autor empírico na poesia amorosa romana. São Paulo: Editora Unifesp, 2016.

VOVOLIS, Thanos. Prosopon. The acoustical mask in Greek Tragedy and in Contemporary Theatre. Estocolmo: Dramatiska institutet, 2009.

Publicado

2021-12-13

Cómo citar

PACHECO, Deise Abreu; LAZZARETTI, Lucas Piccinin. El cultivo del arte dramático: Desde la filosofía existencial de Kierkegaard. Urdimento, Florianópolis, v. 3, n. 42, p. 1–27, 2021. DOI: 10.5965/1414573103422021e0206. Disponível em: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/20817. Acesso em: 14 may. 2024.