Memories in the sun: in search of a dramaturgy of listening with women in deprivation of freedom

Authors

  • Caroline Vetori de Souza Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

DOI:

https://doi.org/10.5965/14145731033920200114

Keywords:

Theater Pedagogy, Female prison, Dramaturgy of listening, Memories in the sun

Abstract

This article analyzes an artistic-pedagogical workshop with incarcerated women. The workshop took place in 2019, at the Women’s Prison of Florianópolis, in the State of Santa Catarina, Brazil. Prisons strategically makes its subjects invisible, as their stories are constructed by other people and based on stigmas. The author and her collaborators tried to go against these strategies. Thus, the workshop focused on the development of practices intended to enable the reappropriation and re-signification of the participants’ life stories, using theater. Drawing on the theatrical devising process used with the women, this article attempts not to omit the voices of the women who participated in the workshop but to bring them into focus.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Caroline Vetori de Souza, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Doutoranda em Teatro pela UDESC. Mestra em Teatro pela UDESC. Licenciada em Teatro pela UFRGS. Integra o grupo de pesquisa Teatro e Prisão: práticas de infiltração das artes cênicas em espaços de vigilância, sob coordenação do prof. Dr. Vicente Concilio.

References

DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas?. Tradução: Marina Vargas. Rio de Janeiro: Difel, 2018.

CONCILIO, Vicente. Teatro e prisão: dilemas da liberdade artística. São Paulo, Hucitec, 2008.

CONCILIO, Vicente. Criar atrás das grades, libertar-se das paredes: desafios da cena construída no Presídio Feminino de Florianópolis. Caixa de Ponto, Florianópolis, n.11, p.20, 2020. Disponível em: < https://7def63e5-712c-41aa-b56cd66c7d4ff3e2.filesusr.com/ugd/23361d_8a8c4691e74d4976919eaae980363ed5.pdf >Acesso em: 10 out. 2020.

CONCILIO, Vicente; VETORI, Caroline. Relato solto de uma oficina atrás das grades: um processo de escrita teatral dentro do Presídio Feminino de Florianópolis. Iaçá Artes da Cena, Amapá, v.2, n.2, p.120-132, 2019. Disponível em: <https://periodicos.unifap.br/index.php/iaca/article/view/5088> Acesso em: 10 out. 2020.

EVARISTO, Conceição. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 13, n. 25, p. 17-31, 2º sem. 2009.

FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade de Brasília. Brasília. p. 145. 2006 Disponível em: <http://repositorio.unb.br/handle/10482/5117>. Acesso em: 12 dout. 2020.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar, escrever, esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Tradução: Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes. Rio de Janeiro: LTC, 1975.

GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. Tradução: Dante Moreira Leite. São Paulo: Perspectiva, 2001.

HOLLOWAY, John. Fissurar o capitalismo. Tradução: Daniel Cunha. São Paulo: Publisher, 2013.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução: Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó. 2019.

LEONARDELLI, Patricia. A memória como recriação do vivido: um estudo da história do conceito de memória aplicado às artes performativas na perspectiva do depoimento pessoal. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. São Paulo. p. 236. 2008.

POMPEO, Marcia. Pistas para pesquisa de uma comunidade como base para um trabalho teatral. Anais ABRACE, v. 12, n. 1, 2011.

PORTELLI, Alessandro. História oral como arte da escuta. Tradução: Ricardo Santhiago. São Paulo: Letra e Voz, 2016.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento. 2017.

ROSA, Marinês. A escrita de si entre mulheres encarceradas: a experiência metodológica com recurso da literatura marginal. Disponível em: < http://www.sbs2019.sbsociologia.com.br/arquivo/downloadpublic?q=YToyOntzOjY6InBhcmFtcyI7czozNToiYToxOntzOjEwOiJJRF9BUlFVSVZPIjtzOjQ6IjEwMDgiO30iO3M6MToiaCI7czozMjoiZWY0MTY1MjJkOTU0MjcxMTRmYzI1NDU3OWVjNWQzYWMiO30%3D > Acesso em: 10 jan. 2020.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?. Tradução: Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: UFMG, 2010.

Published

2020-12-23

How to Cite

SOUZA, Caroline Vetori de. Memories in the sun: in search of a dramaturgy of listening with women in deprivation of freedom. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 39, p. 1–24, 2020. DOI: 10.5965/14145731033920200114. Disponível em: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/18857. Acesso em: 19 may. 2024.

Issue

Section

Dossiê temático: Artes da Cena atrás das grades