Procissão a meio mastro
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234617432025e0014Palavras-chave:
rio Mapocho, ativismo político, memória social, performance artística, resistência civilResumo
Este ensaio visual situa-se no contexto do primeiro aniversário da revolta social no Chile, momento marcado por graves violações de direitos humanos e repressão estatal. Tem como objetivo apresentar e analisar a performance Procissão a meio mastro, convocada por Andrés Valenzuela Arellano em outubro de 2020 às margens do rio Mapocho, após um episódio de violência policial que vitimou um adolescente. A metodologia consiste na documentação fotográfica da ação e na reflexão artística a partir de práticas transfeministas e afetivas. A performance, de caráter processional, emprega gestos de silêncio, arrasto e oferenda, bem como a intervenção na bandeira chilena, atuando como ritual público de luto e resistência. Os resultados evidenciam a ressignificação do rio como arquivo geográfico de memórias e a articulação entre corpos dissidentes que afirmam sua presença em contextos de perigo. Conclui-se que o projeto tensiona noções de pátria, justiça e corpo vulnerabilizado, expandindo relações entre arte, memória e ativismo, e fortalecendo a visibilidade das dissidências sexuais e políticas em espaços urbanos.
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Referências
Performance “A media asta” de las Yeguas del Apocalípsis https://www.yeguasdelapocalipsis.cl/1988-a-media-asta/
Performance “Procesión a media asta” de Andrés Valenzuela https://registrocontracultural.cl/procesion-a-media-asta/
Noticia: Violencia institucional en Chile / arrojaron de un puente a un joven de 16 años en una protesta https://www.pagina12.com.ar/296576-violencia-institucional-en-chile-arrojaron-de-un-puente-a-un
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