Koellreutter e Dalcroze: quando o método é não ter método, qual o espaço para os métodos ativos?

Autores/as

  • Rafael Prim Meurer UDESC
  • Valeria Bittar

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312911162016239

Resumen

Este artigo traz reflexões acerca das aproximações ou distanciamentos entre a proposta de educação musical de Koellreutter, no que se refere essencialmente a sua crítica ao método, e os chamados métodos ativos de educação musical. A Análise de Discurso é utilizada enquanto apoio para se compreender como significa/significou o termo “método” para Koellreutter e para Dalcroze, enquanto sujeitos inseridos na história. Para tanto, apresento uma breve contextualização histórica sobre a instituição do “método conservatorial”, assinalando um contraponto entre este e as propostas de Koellreutter e os métodos ativos (tomando Dalcroze como exemplo). Também reflete-se acerca da utilização do termo Método para se referir às propostas de educação musical de Dalcroze. Como desfecho, considera-se que, apesar do caráter de reação ao método conservatorial presente nos métodos ativos, a crítica de Koellreutter também pode referir-se a estes, quando compreendidos e “aplicados” de maneira rígida. Isso não justificaria o desconhecimento dos métodos ativos por parte dos professores de música em formação. Pelo contrário, aponta para a necessidade de reflexão acerca dos discursos de educação musical, de modo a melhor conhecer as ideologias existentes neles, tomando consciência de suas possíveis repercussões práticas.

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Biografía del autor/a

Rafael Prim Meurer, UDESC

Licenciando em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Ao longo de sua graduação foi monitor das disciplinas de Percepção Musical, atuou como bolsista-docente do PIBID, bolsista de extensão e bolsista de Iniciação Científica. Atuou como cantor/ator em produções cênico-musicais, teve formação complementar em diversas oficinas com enfoque nas relações entre a movimentação corporal e a música, cursando inclusive disciplinas do curso de Teatro da UDESC.

Publicado

2016-08-31

Cómo citar

MEURER, Rafael Prim; BITTAR, Valeria. Koellreutter e Dalcroze: quando o método é não ter método, qual o espaço para os métodos ativos?. DAPesquisa, Florianópolis, v. 11, n. 16, p. 239–253, 2016. DOI: 10.5965/1808312911162016239. Disponível em: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/6928. Acesso em: 11 may. 2024.

Número

Sección

Artigos